UMA CONTRIBUIÇÃO A NOSSA HISTORIA

COMUNA DO KISSONGO
Situação Geográfica:
Kissongo, faz parte da região a sul do Kuanza, o vasto sertão do Libolo. Na sua sua divisão administrativa de Angola, tem os seguintes limites: a norte a extensão do rio Kuanza até a foz do rio Kisaca (Cabuta), a sul do rio Kisaca até a confluência com o rio Luhua (Calulo), a este com o rio Kuanza até a foz com o rio Luinga e a confluência com o rio Mbuiza e a oeste com o vertice geodésico Kimbolongongo a linha que une até ao rio Luati.
Situação historica
Oa povoa que habitam a comuna do Kissongo fazem parte do sub-grupo etnolinguistico abundo devido a influencia migratoria dos povos que formavam os reinos do Ndongo e mais tarde os da Mutamba na segunda vinda de Paulo Dias de Novais e o rei Dom Afonso recebera informações de que havia ouro no forte de Cambambe para tal descoberta mandaram um destacamento a Cambambe que não encontrara ouro mas sim um vasto sertão território ao sul do Kuanza, o Libolo. No grupo dos militares estava o sargento Paiz Brandão que se destacara nas guerras de ocupação do Libolo. no principio do século XX a vila de Calulo e territórios adjacentes tinham sido já ocupados pelas tropas coloniais.
De 1906 a 1908 travaram-se ferrenhos combates entre as tropas de ocupação comandadas pelo tenente Paiz Brandão numa composição de uma companhia com armas de repetição e alguns canhões ajudado por alguns nativos capturados noutras batalhas. Derrotaram entre Março e Abril de 1908 os indiginas (nativos) comandados pelo guerreiro Nzanda no rio Luhua no incio da serra do tchimbalundo, estes combates deixaram no terreno elevadas baixas por parte dos nativos, um tenente e sargento e alguns soldados.
As tropas de ocupação avançaram sobre o Kissongo em direcção a conquista de outros territorios deixando no alta do Cassueca, um representante militar de nome Fernandes. Aos 28 de Agosto de 1923 Kissongo era elavada a categoria de Posto Administrativo pelo decreto executivo nº 325 editado no boletim oficial de Angola nº 37.
Hoje a Comuna do Kissongo é composta pelas seguintes sanzalas e suas Banzas:
Banza do Kissongo: Soba geral – Domingos Leonardo Felix Cardoso
Sanzalas: - Cassueca; Canhime; Cambulungo; Cabengueca; Carinji; Quibunga; Cassachi.
Banza da Cassola: Sobal – António José Kupenala
Sanzalas:  Quissuto; Cazete; Ginji.
Banza de Cambau: Soba – Manuel João Alfredo
Sanzalas: Kiuano; Nvunge-ya-Ngola
Banza de Quipumba: Soba – Paulo Ngola Trouxe
Sanzalas: Quipumba; Cavata; Cassuba; Calonga; Caculo Cambunze.
Banza de Candumbo: Soba – Manuel Tudo
Sanzalas: Candumbo; Candanje.
Banza de Cabezo: Soba – Bonefácio Adão Ernesto
Sanzalas: Cabezo; Quina; Quima.
Banza de Calombe: Soba – Domingos Felix Ndambi
Sanzalas: Calombe; Mondo-ya-Ngola; Quindemba; Lubuco.
Banza de Banguanga: Soba – Francisco António
Sanzalas: Banguanga, Quissaquina; Ginguri; Ulumbo; Ndala Quiosa.
Banza de Mugila – Henga: Soba – Jacinto Cambonga
Sanzalas: Mugila-Henga; Sengo; Quindoqueta.
Banza da Dunga: Soba – Maurício Dambi
Sanzalas: Dunga, Mussengue-Abanda; Quinanga; Quicuzo.


Kissongo, Abril de 2010.
 António Isidro Alberto

Comentários

  1. "A histórico xafariz de Kambulungo"quem vhoje vai a sede comunal do kissongo que dista 37 km da Vila de calulo, município do llibolo,Kwanza sul,vai encontrar um fenômeno raro,água a jorar de um tubo de formas inenterupta vinte quatro horas por dia,numa sanzala quase desabitada.esta água jota na mesma proporção no mesmo lugar há sensivelmente quarenta e sete anos.foi no início da década setenta, quando o processo de descolonização,ganhava corpo o chefe do conselho do libolo autorizara,o chefe do posto administrativo do kissongo de nome manuel,a construção do projeto kahocoto que visava a construção de uma represa no riacho com o mesmo nome,por detrás do monte cassueca,por onde as autoridades coloniais haviam construído o posto administrativo.este projeto visava igualmente a construção de um tanque,quê acomularia a água,que por via do sistema de gravidade seria escoada inicialmente para as aldeias,circunvizinhas da sede comunal,tais como mbanza, cassueca,abelarde, Kambulungo, kabengueca,e kissuto,dirigido e executado tecnicamente pelo nativo Miranda Agostinho, passados meio ano o projecto mostrou-se inviável.nao se sabendo até hoje às razões óbvias.bom na serra do tchimbalundo uma cordilheira que sai do vale sachi até nas savanas sanha próximo do vértice pingana, está localizado o muzombe,uma zona húmida abestecida por uma nascente de pouco mais ou menos um metro de diâmetro.no tempo tinham os nossos pais montado um alambique de kaporrotos,pois está baixa era explorada por hortas pelos nativos:ngana nbeji,narciso ngunza,Manuel aleu, Alberto Tomé,e Paulo Tomé de um lado e os irmãos mbezala.por falência do projecto kahocoto,os mais velhos das aldeias Kambulungo e kabengueca dividiram por unanimidade propor a construção de um pequeno tanque para retenção de água e a obtenção de tubos pretos que segundo se diz eram produzidos pela data.o chefe do posto disponibilizara o material e de formas comunitária o povo abriu a vala,e mais uma vez o técnico Miranda ensino com técnica rudimentar que consistia em aquecer sobre lenhas as partes aguçada do tubo,nas outras não aquecida.assim palmo a palmo concretizou-se o projecto muzombe,que hoje de formas gratuita oferece água mais que potável aquém que por aquela estrada passa,está água sem ser ainda testada não tem nada a dever a água pura comercializada internacional, actualmente as zonas circunvizinhas e não só carecem de água de qualidade,por não haver na comuna projecto semelhantes,pela sua importância este sítio deve ser considerado sítio histórico património municipal,pois não existe em todo município do libolo local comunitário de igual dimensão preciosidade.

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Isidro Kambulungo "A histórico xafariz de Kambulungo"quem vhoje vai a sede comunal do kissongo que dista 37 km da Vila de calulo, município do llibolo,Kwanza sul,vai encontrar um fenômeno raro,água a jorar de um tubo de formas inenterupta vinte quatro horas por dia,numa sanzala quase desabitada.esta água jota na mesma proporção no mesmo lugar há sensivelmente quarenta e sete anos.foi no início da década setenta, quando o processo de descolonização,ganhava corpo o chefe do conselho do libolo autorizara,o chefe do posto administrativo do kissongo de nome manuel,a construção do projeto kahocoto que visava a construção de uma represa no riacho com o mesmo nome,por detrás do monte cassueca,por onde as autoridades coloniais haviam construído o posto administrativo.este projeto visava igualmente a construção de um tanque,quê acomularia a água,que por via do sistema de gravidade seria escoada inicialmente para as aldeias,circunvizinhas da sede comunal,tais como mbanza, cassueca,abelarde, Kambulungo, kabengueca,e kissuto,dirigido e executado tecnicamente pelo nativo Miranda Agostinho, passados meio ano o projecto mostrou-se inviável.nao se sabendo até hoje às razões óbvias.bom na serra do tchimbalundo uma cordilheira que sai do vale sachi até nas savanas sanha próximo do vértice pingana, está localizado o muzombe,uma zona húmida abestecida por uma nascente de pouco mais ou menos um metro de diâmetro.no tempo tinham os nossos pais montado um alambique de kaporrotos,pois está baixa era explorada por hortas pelos nativos:ngana nbeji,narciso ngunza,Manuel aleu, Alberto Tomé,e Paulo Tomé de um lado e os irmãos mbezala.por falência do projecto kahocoto,os mais velhos das aldeias Kambulungo e kabengueca dividiram por unanimidade propor a construção de um pequeno tanque para retenção de água e a obtenção de tubos pretos que segundo se diz eram produzidos pela data.o chefe do posto disponibilizara o material e de formas comunitária o povo abriu a vala,e mais uma vez o técnico Miranda ensino com técnica rudimentar que consistia em aquecer sobre lenhas as partes aguçada do tubo,nas outras não aquecida.assim palmo a palmo concretizou-se o projecto muzombe,que hoje de formas gratuita oferece água mais que potável aquém que por aquela estrada passa,está água sem ser ainda testada não tem nada a dever a água pura comercializada internacional, actualmente as zonas circunvizinhas e não só carecem de água de qualidade,por não haver na comuna projetos semelhantes,pela sua importância este sítio deve ser considerado sítio histórico património municipal,pois não existe em todo município do libolo local comunitário de igual dimensão preciosidade.